The English class of Professor Ana Campos visiting the Museum of Ancient Art.
The proposal to visit the “National Museum of Ancient Art” was welcomed by the whole group, despite the particularity of the language is that all explanations were in English, which required a lot of attention and, of course, the loss some information. Despite the effort, it was worth it.
This is the most important art museum from the 12th to the 19th centuries in Portugal, as it brings together the most relevant public collection of ancient art in the country. Its collections – about 40,000 species – include European painting, sculpture, drawing and decorative arts, Asian (India, China, Japan) and African (Afro-Portuguese ivory) art collections representative of the relationships that have been established between Europe and the world. . Orient after the voyages of discovery.
The museum is located in a palace from the late 17th century, built by D. Francisco de Távora, first count of Alvor. The Palace is known as the Alvor-Pombal Palace because, in 1759, after the Távoras Process, the building was acquired by auction by Paulo de Carvalho Mendonça, brother of the Marquis of Pombal, who became the owner of the palace after his death. In 1879, the palace was rented and later acquired by the Portuguese State to install the National Museum of Fine Arts and Archeology, officially opened on May 11, 1884.
The palace bordered on the west with the Convento de Santo Alberto, the first monastery of barefoot Carmelite nuns in Lisbon, whose patron was Santo Alberto, which is why it was also known as the Alberta convent. In 1890, after the death of the last nun, the state took possession of the convent and, in 1891, surrendered its guardianship to the museum, as at that time the need to increase its physical space was recognized. When the convent was demolished, the west building, also known as “annex”, was built in its place, inaugurated in 1940 with the exhibition “Primitiva Portugueses”.
O Museu contém a maior coleção de pintura portuguesa e de outras escolas européias, com grande ênfase em obras que tratam de assuntos religiosos, devido ao fato de a classe religiosa ser o principal consumidor de arte em Portugal até o século XIX.
A presença religiosa foi aumentada mesmo após a lei da separação do estado e da igreja em 1911, com uma nova onda de desapropriações de obras de arte que ainda estavam em posse da igreja, tanto no Palácio Episcopal como nos templos. si mesmos. Possui também muitas peças de escultura, joalharia, incluindo, entre outras peças, a Custódia de Belém e a Custódia de Bemposta, cerâmica e outras artes aplicadas, permitindo obter uma visão global do que eram as manifestações da arte portuguesa e outras artes europeias. escolas, desde a Idade Média até a primeira metade do século XIX. A coleção também é concluída com um núcleo de influências europeias e orientais e africanas, principalmente em resposta às ordens ocidentais e destinadas a esses mercados estrangeiros. Nestas peças, o tema das descobertas está sempre presente,
A coleção consiste em cerca de 2200 pinturas de origem nacional e européia; 3200 peças de joalharia e produtos portugueses, franceses e outros europeus, do 12º ao 19º países da Europa e Europa de Leste. A coleção de cerâmica inclui 7500 peças em faiança e porcelana, fabricadas em Portugal, Europa e Oriente.
Entre todas as obras mencionadas, destaco os “Painéis de S. Vicente”, por serem uma obra de enorme importância simbólica na cultura portuguesa e “retrato coletivo” único na história da pintura europeia.
As seis pinturas atribuídas a Nuno Gonçalves apresentam um grupo de 58 caracteres em torno da figura de São Vicente.
Essas figuras, em volumes claramente definidos, caracterizadas pela expressiva concentração de rostos
e atitudes e pela requintada definição pictórica de figurinos e adereços, parecem combinar, nessa encenação cerimonial, a intenção de uma evocação narrativa com uma visão contemplativa. Representam principalmente a sociedade portuguesa da época, ou seja, os seus grupos sociais e a importância que detinham. Outra das características mais evidentes do trabalho é a textura dos vestidos, dos bordados aos veludos, algodões e até aos metais, nas vestes dos nobres, que revelam grande realismo.
Os painéis são assim identificados: os Frades, os Pescadores, o Bebê, o Arcebispo dos Cavaleiros e a Relíquia.
Embora o entendimento completo da intenção e do significado da obra permaneça problemático, acredita-se que o autor das placas seja o pintor real de D. Afonso V, Nuno Gonçalves. No que se refere ao mobiliário, composto por 1700 peças, é possível encontrar peças portuguesas, países da Europa e da Europa Oriental. A coleção de cerâmica inclui 7500 peças em faiança e porcelana, fabricadas em Portugal, Europa e Oriente.
Também impressionante é a pintura “A Adoração dos Reis Magos”, de 1828, comprada recentemente pelo Museu Nacional de Arte Antiga, em crowdfunding. Foi pintado por Domingos Sequeira no exílio em Roma. A Adoração dos Reis Magos, uma das obras mais representativas do romantismo português, é sem dúvida uma pintura única. As minúcias do tratamento plástico das figuras, ainda prevendo um formalismo neoclássico, são contrastadas por uma pintura em que os personagens são diluídos na paisagem como parte dela. Valorizada por uma estética poética e romântica, verificável na numerosa comitiva, que acompanha o momento em que os reis magos obedecem ao menino Jesus.
Também visitamos o Palácio da Cruz Vermelha, também conhecido como “O Palácio do Conde d’Óbidos”. É um espaço marcadamente histórico, com vistas deslumbrantes sobre o rio Tejo. Possui várias salas para casamentos, batizados, coquetéis, exposições, jantares de gala, lançamentos de produtos, seminários, shows e outros eventos de natureza social, cultural ou empresarial. Também possui um pequeno museu que mostra as atividades relacionadas a esta instituição.
Na Biblioteca, reconstruída após 1935, segundo o projeto de Afonso de Dornelas, há um grande lustre de cristal, fabricado na Marinha Grande, suspenso sob uma pintura representando a Paz de Alvalade, na qual a rainha Santa Isabel aparece montada em um burro entre o rei D. Dinis e seu filho D. Afonso IV. Também vimos a primeira sala do Conselho Supremo ou a deusa Diana, a sala Parábolas, a sala Mitologia e a sala Grinaldas. Todos são decorados com painéis de azulejos, com alegorias que aludem a cenas mitológicas, bíblicas e à história do Oriente.
Retratos dos presidentes da Cruz Vermelha Portuguesa estão fixados nas paredes.
Foi um dia cultural e alegre. Acabamos cantando Doris Day …
Obrigado professora Ana Campos